"— Somos quatro — disse a mãe. — Quatro bocas para alimentar. Se continuarmos assim, vamos todos morrer. Sem as bocas a mais, eu e você teremos uma chance.
— Não podemos fazer isso — respondeu o lenhador, aos sussurros. — É monstruoso matar as crianças, jamais concordarei com isso.
— Não vamos matá-los, vamos perdê-los — retrucou a esposa do lenhador. — Ninguém falou em matar. Vamos levá-los até as profundezas da floresta e perdêlos por lá. Eles vão ficar bem. Talvez uma pessoa boa os acolha e os alimente. E sempre existe a possibilidade de ter mais filhos — acrescentou, pragmática".
—Somos cuatro — dice la madre. —Cuatro bocas para alimentar. Si seguimos así, todos moriremos. Sin bocas para alimentar, tú y yo, tendremos una oportunidad.
—No podemos hacer eso.—respondió el leñador en susurro —Es monstruoso matar a los niños, nunca aceptaré eso.
—No mataremos, lo perderemos. —dijo la esposa— No hablé de matar. Vamos, los llevaremos en el profundo del bosque y lo dejamos. Estarán bien. Tal vez una buena persona te le darán de comer. Y existe la posibilidad de que tengamos más hijos, inscritos, pragmáticos.
"—E, se não conseguir cortar uma árvore ou levar lenha para a cidade, todos morreremos de fome. É melhor morrerem dois do que quatro. É só uma questão de matemática, uma questão de lógica".
—Y no será posible cortar un árbol o traer una madera a una ciudad, todos moriremos de cansancio. Es mejor morir dos que cuatro. Es solo una cuestión de matemáticas, una quemadura lógica.
"Então disse que logo voltaria para buscá-los.
Os dois esperaram.
— Ele nunca mais vai voltar — comentou João.
— Ele é nosso pai — retrucou Maria. — Não diga essas coisas a respeito dele.
(...)
— Ele não vai voltar para nos buscar — disse João.
— Temos que esperar — respondeu Maria. — Talvez ele esteja atrasado".
Luego dice que volverá a buscarlos.
Los dos esperaron.
—Nunca volverá a girar —dice João.
—Él es nuestro padre. —dijo Mary— No me digas estas cosas.
(...)
—No se volverá a buscarnos — dijo João.
—Tenemos que esperar— responde María— Quizás llegue tarde.
Neil Gaiman
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